Umas questão que assombra tanto um novato no CSS quanto eu semana passada.

Como você deve saber: no desenvolvimento web, o CSS (Cascading Style Sheets) é super importante para controlar a aparência visual da página.

E nada mais visualmente agradável do que um conteúdo bem centralizado e simétrico.

A propriedade “display” no CSS define o tipo do elemento e como ele e os elementos filho vão se comportar.

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de display e como centralizar uma DIV em cada um deles. (a 3º é a melhor forma).

1. Display: block;

O valor “block” faz com que um elemento ocupe toda a largura disponível na página, criando uma “caixa” que inicia em uma nova linha.

Para centralizar uma DIV usando o display block, podemos utilizar essa técnica:

– Definir as margens esquerda e direita como “auto” e especificar uma largura fixa para a DIV (pra ela não ocupar 100% da largura). Por exemplo:

```
.div-pai {
  display: block;
  height: 150px;
}
.div-centralizada {
  width:30px;
  height:30px;
  margin-left: auto;
  margin-right: auto;
}
```

Como você deve ter percebido, essa técnica só serve para centralizar um elemento horizontalmente (e não, não adianta tentar usar o valor ‘auto’ no margin-top e margin-bottom).

Existem algumas formas de centralizar uma div verticalmente com o ‘display: block;’, por exemplo:

  • Calcular a altura do elemento filho para colocar um ‘padding-top’ no elemento pai.
    exemplo: Se o elemento pai tem 50px e o elemento filho tem 20px, basta colocar o padding-top do elemento pai em 15px (já que sobraram 30px).
```
.div-pai {
  display: block;
  height: 50px;
  padding-top: 15px;
}
.div-centralizada {
  width: 300px;
  height: 20px;
  margin-left: auto;
  margin-right: auto;
}
```
  • Usar o ‘position: absolute;’ no elemento filho e definir as propriedades top, bottom, left e right como 0.
    usar o ‘position: absolute’ não é recomendado, principalmente por erros de responsividade
```
.div-pai {
  display: block;
  height: 50px;
  position: relative;
}
.div-centralizada {
  width: 300px;
  height: 20px;
  position: absolute;
  top: 0;
  bottom: 0;
  left: 0;
  right: 0;
  margin: auto;
}
```

2. Display: inline-block;

O display com valor ‘inline-block’ faz com que um elemento tenha algumas características de um texto, ainda sendo um bloco. Ele pode ter uma altura e largura específicas, mas ainda assim se comporta como um elemento inline.

Para centralizar uma DIV usando o ‘display: inline-block;’, podemos:

– Definir o ‘text-align’ como ‘center’ no elemento pai. Para alinhar verticalmente, basta adicionar um ‘line-height’ igual ao ‘height’ no elemento pai e um ‘vertical-align: middle’ no elemento filho. Por exemplo:

```
.div-pai {
  text-align: center;
  height: 150px;
  line-height: 150px;
}
.div-centralizada {
  display: inline-block;
  vertical-align: middle;
  width:30px;
  height:30px;
}
```

Funciona, mas é meio que uma gambiarra

3. Display: flex;

finalmente, o queridinho da atualizade.

O valor “flex” permite um controle flexível do layout (dãa kkk). A centralização e o posicionamento dos elementos com esse display é muito mais simples e … flexível.

Para centralizar uma DIV usando o display flex, podemos utilizar:

– Definir o elemento pai como ‘flex’ e usar as propriedades “justify-content” e “align-items” para centralizar a DIV. Exemplo:

```
.div-pai {
  display: flex;
  justify-content: center;
  align-items: center;
}
.div-centralizada {
  /* Propriedades da DIV e tals  */
}
```

Conclusão

Usar display: flex no CSS é a melhor opção para centralizar elementos com CSS, tanto verticalmente como horizontalmente sem precisar de muitos cálculos ou gambiarras.

Além disso, o display: flex já é compatível com a maioria dos navegadores modernos e grande parte dos sites e construtores de página já usam ele, ou seja, uma escolha segura para seus projetos.

Não seria ótimo ter um painel que te mostrasse todos os termos de busca que os usuários usaram para acessa o seu site? Que mostrasse a taxa de cliques de cada palavra-chave e que ainda relacionasse esses termos com as páginas do seu site?

Sim, esse é o Search Console.
Bem auto-explicativo, Console de Pesquisa.

O que é o Search Console

O Search Console é um serviço gratuito oferecido pelo google que possui um conjunto de ferramentas e relatórios que permitem que proprietários e desenvolvedores de sites monitoriem e mantenham o desempenho de seus sites no Google. As ferramentas principais são: Inspeção de URL, Desempenho das Páginas e Sitemaps.

É uma das melhores maneiras de entender como o Google está indexando e exibindo seu site.

Verificação de Propriedade

A primeira coisa a fazer (para ter acesso às ferramentas e usar de fato o Search Console) é verificar a propriedade do seu site.

Existem várias formas de fazer essa verificação: adicionando um arquivo HTML ou uma tag meta que o painel te dará dentro do seu site e até mesmo adicionando um registro DNS no seu domínio.

Basicamente são dois tipos de propriedade que você pode ter: Propriedade de Domínio e Propriedade de Prefixo do URL.

Tela de Verificação da Propriedade no Google Search Console
ATENÇÃO ÀS DIFERENÇAS ENTRE ELAS ↓

Qual verificação devo fazer?

Verificação de Domínio

Na Propriedade de Domínio, você tem controle total sobre as variações de URL do site (versões com e sem SSL por exemplo) e até aos subdomínios também.

Verificação de Prefixo do URL

Propriedade de Prefixo de URL, é mais restrita: você só conseguirá ver e administrar resultados no prefixo de URL específico em que você verificar e não conseguirá visualizar os subdomínios. Por exemplo, caso verifique o site com http://seusite.com não conseguirá ver os dados de indexação do https://seusite.com e nem do http://subsite.seusite.com.

Resumindo: a verificação de domínio é a mais indicada, pois te dá acesso à todas as variações de URL, mas como ela precisa de acesso ao servidor de DNS, talvez seja mais complicado para você consegui-lá. As formas de verificação para ter uma propriedade de Prefixo do URL são bem mais fáceis.

Passo a Passo para fazer a Verificação de Domínio do Search Console

1. Adicione seu domínio no primeiro campo, sem barras ou http e clique em continuar;

2. O Search Console mostrará o registro TXT ou CNAME (você escolhe) que você precisará adicionar no servidor DNS do seu domínio. Clique no botão copiar que ele mostra no passo 3 de verificação;

3. Agora vamos acessar o servidor de DNS do seu domínio, os paineis variam muito aqui (Registro.Br, Google Domínios, Wix, Hostgator, Locaweb), mas a idéia deles é a mesma, vou mostrar como seria no painel do Registro.Br

Faça login na sua conta, clique no domínio que vai verificar e procure essa caixinha:

Clique em ‘Editar Zona’, caso apareça a opção ‘Modo Avançado’ ative ele;

4. Você deve ver uma tela como esta abaixo, vários registros DNS e alguns botões no final da página:

Clique em ‘Nova Entrada’;

5. Selecione o tipo de Registro como TXT ou CNAME (o que tiver escolhido lá no SC) e cole o código que tinha copiado neste campo da frente, feito isso é só clicar em ‘Adicionar’.

Deve levar no máximo alguns minutos para os registros propagarem (se for um domínio novo, algumas horas).

6. Agora é só voltar ao Search Console e clicar em Verificar.

Caso esteja tudo certo você deve receber uma mensagem como essa:

Veja também: Como fazer um diagnóstico de site

Passo a Passo para fazer a Verificação de Prefixo de URL no Search Console

1. Digite a URL do seu site com o protocolo (http ou https) e com o subdomínio exato que você quer verificar e clique em continuar.

Nesse caso o subdomínio é www mesmo

2. Depois de alguns segundos as opções (métodos) de verificação devem aparecer na tela e você pode escolher uma:
(Caso a propriedade já apareça verificada, deve ser porque algum desses métodos já está verificado no seu e-mail)

2.1 – Arquivo HTML: Você faz o download do arquivo HTML que o Search Console criou e faz o upload desse arquivo para a pasta raiz do seu site, de modo que o arquivo seja acessado assim www.exemplo.com/arquivo-do-sc.html
//Neste método você precisa de acesso aos arquivos do site (via FTP por exemplo)

2.2 – Tag HTML: Neste método, você precisa copiar a tag que o Search Console vai criar e colá-la na seção <head> da página inicial do seu site.
//Para este você precisa ter acesso ao código HTML do site (pelo menos da página inicial)

2.3 – Google Analytics: Para verificar dessa forma, o site precisa ter um Google Analytics já instalado no código dele. Você consegue essa verificação tendo acesso à conta do Analytics no mesmo e-mail da conta do Search Console.
//Requisitos: 1 – O site ter um Google Analytics instalado; 2 – Ter acesso ao Analytics

2.4 – Gerenciador de Tags do Google (GTM): Aqui é algo parecido com o método anterior, você precisa ter um GTM já instalado no código do site e para verificar é só ter acesso ao GTM na mesma conta/e-mail do Search Console.
//Ter um GTM no site e ter acesso à esse GTM

2.5 – Provedor do nome de domínio: Este método é o mesmo usado para a verificação de domínio. Você precisa adicionar um registro TXT (ou CNAME) nos registros DNS do seu domínio.
//Requisito: ter acesso ao provedor de domínio (registro br, godaddy ou o próprio servidor em alguns casos)

3. Assim que concluir o passo da verificação (fazer o upload do arquivo ou adicionar a tag, por exemplo) é só clicar em Verificar que o Search Console vai testar se aquele método foi bem sucedido.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é o Google Search Console?

O Google Search Console é uma plataforma gratuita do Google que ajuda no monitoramento, manutenção e na resolução de problemas relacionados à SEO (visibilidade do seu site nos resultados do Google).

Por que a verificação de propriedade é necessária?

A verificação serve para comprovar que você tem a propriedade de um site específico. Só com a verificação você tem acesso ao Search Console e pode ver os dados de desempenho do site.

O que é propriedade do domínio?

A verificação de domínio têm o maior grau de permissões no Search Console e te permite acessar dados privados da Pesquisa Google, como o desempenho de todos os subdomínios do site, os problemas de indexação e as oportunidades de melhoria.

Como manter a verificação do Search Console?

Você deve manter o método de verificação usado, exemplos:
1. Verificação via DNS – Precisa manter o registro (TXT ou CNAME) no provedor de domínio;
2. Verificação via arquivo HTML – Precisa manter o arquivo HTML na raiz do site;
3. Verificação via Google Analytics ou GTM – Manter o acesso à conta do GA ou do GTM no e-mail da conta que tem acesso ao Search Console.